A linguagem da Bíblia é simbólica

Bíblia Sagrada, um guia completo para a plenitude humana

Precisamos nos familiarizar com a linguagem do Oriente, se quisermos entender plenamente as palavras de Jesus.
Veja as razões:

Estudiosa do cristianismo há muitos anos, quando comecei a estudar a filosofia oriental constatei com surpresa a semelhança de alguns textos bíblicos e das afirmações de O Livro das Mutações.
E, aos poucos, fui percebendo a linguagem ficando mais fácil e outras interpretações surgindo em minha mente e coração.

A mensagem espiritual fala ao coração, nos alimenta. E o Ocidente ainda raramente utiliza esse canal, o do sentimento de união pelo espírito.

A linguagem espiritual só se compreende na comparação com a natureza, obra do Pai Criador.

Alguns ocidentais captaram esse sentimento e o colocaram em palavras, como São João da Cruz, porém ele não é tão conhecido assim pelos leigos cristãos. Além de sua mística ser algo difícil de ser compreendido, tal sua profundidade e elevação.
Os místicos são guiados pelo coração elevado pela oração e meditação. O coração intui, vê além, a mente só analisa e deduz, outras vezes até confunde.

E compreendi a verdade de Cristo ser oriental. Ele nasceu no Oriente Médio, ou Oriente Próximo e portanto sentiu a influência da cultura oriental. E sua linguagem era de lá.
O Ocidente O recebeu, porém poucos O compreenderam.

E a razão é simples: precisamos treinar nossa mente a perceber o mundo oriental, para compreendermos a linguagem de Jesus.
Conceitos arraigados para eles, como o fato de sermos únicos; o senso de espaço geográfico; o treino da percepção da natureza e o discernimento, para nossa cultura imediatista e não contemplativa se tornam palavras de difícil entendimento.

A linguagem da Bíblia é interdimensional.
Tem como finalidade a abertura e o desenvolvimento da terceira visão, isto é, da capacidade de ver além das aparências. De transcender a realidade.

Isto só foi possível em sua totalidade com os ensinamentos e exemplos de Jesus Cristo, por isso ele é o centro da história.
Porém, poucos transcendem a linguagem escrita (que mata) e chegam ao espírito da mensagem, que dá vida. Esta é a diferença entre o sentido literal e o sentido panorâmico, tridimensional.
Isto é ter olhos de ver, e ouvidos de ouvir.


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