POR QUE A MAÇÃ FOI ESCOLHIDA PARA REPRESENTAR O BEM E O MAL?
|Um breve passeio pela História
Por volta de 2000 anos, no início da Era de Peixes, fomos visitados por Jesus Cristo. Os tempos estavam maduros para uma nova oitava no caminho do amor divino.
Procuro desenvolver aqui uma linha de pensamento que une nossa história conhecida buscando novas formas de abordar o tema “religião”. E seu desenvolvimento nas mentes humanas.
Os judeus sob a iniciação de Moisés, trilhavam um caminho único na busca primordial do ser humano que questiona seu destino. Quem somos? Para onde vamos? Qual os sentido das experiências humanas? Por que ou para quê existe o sofrimento?
Para responder essas perguntas, ou para nos colocarmos no caminho dessas respostas, aos poucos, através dos séculos, a Bíblia – que significa o livro dos livros – foi sendo escrita.
Mandamentos de conduta humana, rituais dedicados à estabelecer uma comunicação com Deus foram o cerne da civilização israelita.
Contado de forma alegórica e com o uso frequente da linguagem simbólica, o Gênesis descreve a criação do mundo, a criação do homem e da mulher, o papel da serpente, a árvore do conhecimento do bem e do mal, o papel da maçã.
De forma dedutiva, vamos analisar sobre novos pontos de vista, porque milênios se passaram e muitos dados foram acrescentados desde então pelo desenvolvimento da Ciência (conhecimento comprovável):
A Ciência (Busca da Verdade) e a Religião (Prática do Amor como regra de vida) tem que caminhar juntas.
Se a Ciência estuda a Vida e o Universo, para quem crê é uma criação divina, o estudo da Vida tem que me levar cada vez mais ao conhecimento de seu Criador.
- O uso dos Símbolos, uma riqueza escondida, na linguagem espiritual
Se quisermos participar da Vida e não somente sobreviver, precisamos refletir sobre o significado dos símbolos.
Sobre o que sua forma encerra dentro de si, como um rito de passagem para a visão progressiva, isto é, a atualização no Tempo e no Espaço da visão que o ser humano tem da Vida. E assim integrar os quatro corpos que temos: físico, mental, emocional e espiritual.
A História é fundamental para nossa compreensão da evolução humana.
Vamos alcançando essa visão através do estudo e da compreensão dos efeitos do eixo do Tempo que a Terra percorre no espaço, com seus acontecimentos e as modificações que eles trazem, formando um quebra-cabeça que se encaixa no tempo certo.
O planeta Terra é nossa nave espacial, porque viaja através do espaço. É nossa casa maior, já que habitamos sobre ela. Conhecer o caminho de nosso planeta é também conhecer o nosso caminho, e o senso de orientação que esse conhecimento nos traz produz uma sensação de paz dentro de nós. O físico, a matéria, é a manifestação da energia que a contém, do espírito.
Nosso intuito maior é associar coisas que aparentemente não têm ligações e demonstrar que tudo está interligado, que a Vida é um tecido único que envolve tudo e todos.
Compreender o significado dos símbolos e da linguagem simbólica das parábolas, tão utilizada por Jesus Cristo, nos introduz em uma nova oitava de percepção e nossos olhos ampliam sua visão. Atingimos a compreensão sagrada, e nosso coração e mente conhecem de fato a Paz.
A linguagem da Bíblia é interdimensional.
Tem como finalidade a abertura e o desenvolvimento da terceira visão, isto é, da capacidade de ver além das aparências. De transcender a realidade.
Porém, poucos transcendem a linguagem escrita (que mata) e chegam ao espírito da mensagem, que dá vida. Esta é a diferença entre o sentido literal e o sentido panorâmico, tridimensional.
Isto é ter olhos de ver, e ouvidos de ouvir.
Sobre a simbologia da maçã:
POR QUE A MAÇÃ FOI ESCOLHIDA PARA REPRESENTAR O BEM E O MAL?
Os Símbolos e as Parábolas são pontes para nossa compreensão e transição da polaridade para a unidade ou melhor, para a próxima dimensão vibracional.
O tempo do entendimento para muitos é agora.
As maiores revoluções sociais dos últimos tempos tiveram como símbolo uma maçã: os Beatles, como os quatro cavaleiros do apocalipse, e Steve Jobs, com a Apple. E a mensagem continua a mesma: sem discernimento somos levados a não pensar, e portanto a não termos escolha…
Sobre a escolha da maçã como o fruto proibido:
Ao cortamos a maçã na transversal verificamos em seu centro a figura de um pentagrama. Entre tantas interpretações – no mundo da dualidade tudo é dual ou até mesmo múltiplo, – podemos dizer que o dois (base) torna-se um. Ou ainda, das várias escolhas que que cada um pode fazer, o pentagrama se torna o símbolo dos que sabem decidir, com segurança, entre o que lhes faz bem e o que lhes faz mal. Essas pessoas são sábias, porque compreenderam que uma mesma coisa pode ser benéfica em determinada ocasião e maléfica em outra.
Durante o tempo da dualidade, os paradoxos são frequentes, e aquilo que parece ser, nem sempre é:
Então, podemos modificar a compreensão do início dessa história, narrada no Livro do Gênesis: através do Tempo, o que parecia ser um castigo (a expulsão do paraíso) tornou-nos sábios, conhecedores das características e das diferenças entre o joio e o trigo, entre o bem e o mal, entre a verdade e a ilusão, entre a vida e a morte, entre a conexão e a separação.
Reflexões:
Na longa evolução de nossas almas, a Era de Peixes proporcionou a profundidade necessária para compreendermos que fazemos parte de um Todo Maior.
Que somos autossuficientes na interdependência. Que Deus habita em nosso íntimo mais íntimo e quer que estejamos todos em Seu Divino Amor.
A Era de Aquário nos fará viver nessa realidade.
As famílias de sangue são agrupadas também pelas lições que as almas que as compõem precisam aprender. Por isso, quanto mais profundo e transformador for esse aprendizado, mais depressa podemos ascender a realidades mais leves, na alegria de reconhecer no outro, o Deus que habita em cada um de nós.
Nos novos tempos, só existe uma família possível: a das pessoas que colocaram no Amor sua meta de vida.
Ela é vibracional e une por laços invisíveis os corações fortes, ternos e sábios.
São as mentes que formam o “UM”.
Essa é a separação que lentamente está transformando o planeta Terra.
Cristo nos ensina a aumentar sempre nossa capacidade de amar.
Essa é a verdadeira expansão da alma que nos traz a plenitude do coração.
E o Amor só sabe amar. Aquele que ama jamais deixará de querer o bem do outro. Essa é a paz que só o Amor nos dá.
“O amor é o desejo que atingiu a sabedoria. O amor não quer possuir. O amor quer somente amar.” Hermann Hesse